sábado, 28 de março de 2009

Ciclo de Cinema | 1º Filme



Vai iniciar no dia 6 de Abril, no Teatro Académico Gil Vicente, o Ciclo de Cinema O Outro Sexo com o filme Persépolis (2007, Marjani Satrapi). Após a projecção do filme, terá lugar um debate sobre o tema “Crescer em Igualdade”.

A entrada é gratuita!

SINOPSE: baseado na banda-desenhada autobiográfica original da realizadora Marjani Satrapi, Persépolis mergulha em 15 anos da história do Irão, da deposição do regime do Xá, em 1978 e tomada do poder pelos fundamentalistas islâmicos, passando pela guerra Irão-Iraque, até 1993, momento em que a jovem heroína do filme, decide que, para ser livre e emancipada, tem que deixar o seu país natal.
Com um delicado equilíbrio entre a tragédia histórica e a comédia familiar, e o drama e a sátira social, este filme é exímio não apenas na sua abordagem delicada aos conturbados acontecimentos que assolaram o Irão neste período, mas também no olhar destemido que lança sobre temas como a liberdade, a repressão, o preconceito e o fundamentalismo religioso.

Para reserva de bilhetes: enviar um e-mail para ooutrosexo@gmail.com, com indicação do nome da reserva e do número de bilhetes pretendido.

sexta-feira, 27 de março de 2009

quinta-feira, 26 de março de 2009

Objectivos de Desenvolvimento do Milénio | Igualdade de Género


Promover a igualdade de género e empoderar as mulheres

As mulheres são cruciais em cada aspecto do desenvolvimento social e económico, mas muitas são impedidas de atingir o seu potencial. Mulheres empoderadas contribuem mais para as suas famílias e sociedades, ao ganharem um rendimento maior, promoverem a educação das suas crianças e ao saberem mais sobre cuidados de saúde. Deste modo são forças positivas para se alcançar todos os ODM.
As contribuições sociais e económicas das mulheres realçam os benefícios exponenciais que as mulheres letradas podem ter no desenvolvimento. Contudo, as mulheres usualmente não têm acesso igual à terra, têm de combater a discriminação social e familiar e ainda de lutar para ultrapassar barreiras no mercado de trabalho formal. As mulheres representam cerca de 70% dos 1,2 mil milhões de pessoas que vivem com menos de 75 cêntimos por dia. A muitas mulheres é vedado o envolvimento no processo político e por isso têm maior dificuldade em defender os seus direitos. Mulheres empoderadas politicamente têm maior probabilidade de conhecer e lutar pelos seus direitos e de eleger políticos favoráveis à igualdade de género.
Os cuidados de saúde de qualidade estão vedados a muitas mulheres. Melhorar o acesso a pessoal médico qualificado e a serviços de saúde reprodutiva pode salvar milhares de vidas de mães e prevenir complicações médicas.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Prémio | Igualdade é Qualidade 2008-2009


O que é o Prémio IGUALDADE É QUALIDADE?
É uma distinção de prestígio que tem como objectivo estratégico combater a discriminação e promover a igualdade entre mulheres e homens no trabalho, no emprego e na formação profissional, bem como a conciliação da vida profissional, familiar e pessoal.

As prioridades, os objectivos e as metas do Prémio IGUALDADE É QUALIDADE são, designadamente:
a) Combater a segregação no mercado de trabalho;
b) Reduzir as desigualdades nos ganhos médios mensais entre as mulheres e os homens;
c) Reduzir o diferencial entre as taxas de desemprego das mulheres e dos homens;
d) Melhorar a qualidade das condições de trabalho;
e) Criar as condições para progressos na contratação colectiva;
f) Aumentar a participação das mulheres na formação profissional qualificante;
g) Apoiar o emprego das mulheres;
h) Valorizar competências adquiridas em contexto profissional, familiar e social;
i) Introduzir na cultura das organizações, designadamente das empresas, a ideia de que a conciliação da vida profissional, familiar e pessoal é um direito e um dever dos trabalhadores e das trabalhadoras;
j) Promover a sensibilização à igualdade de género.

O Prémio IGUALDADE É QUALIDADE visa também:
a) Distinguir as empresas e entidades que realizam ou promovem acções positivas na área da igualdade entre mulheres e homens e da qualidade no trabalho, no emprego e na formação profissional;
b) Divulgar casos e medidas exemplares de diferente tipo que tenham sido desenvolvidas neste âmbito pelas empresas e entidades, informando e sensibilizando gestores/as e público em geral para a natureza dessas medidas e para a importância destes domínios;
c) Promover nas empresas e entidades a adopção de medidas concretas que visem a melhoria da qualidade e a igualdade entre mulheres e homens no trabalho, no emprego e na formação profissional e a melhoria da qualidade do emprego, nomeadamente no que se refere à conciliação entre actividade profissional, vida familiar e pessoal, dando cada vez mais visibilidade a estes factores e às empresas e entidades que integram esses objectivos na sua gestão global;
d) Criar exigência junto do público consumidor no sentido da preferência por bens e serviços produzidos com qualidade total, o que implica o cumprimento da legislação aplicável, nomeadamente em matéria de igualdade entre mulheres e homens.

CANDIDATURAS ATÉ 31 DE MAIO DE 2009

Encontro | Integração das Diferenças Mulher

No passado dia 24 de Março, o projecto O Outro Sexo esteve no encontro "Integração das Diferenças Mulher", em Miranda do Corvo, organizado pela Associação para o Desenvolvimento e Formação Profissional.

Este encontro consistiu numa mostra de produtos diversos, como olaria pintada à mão realizada por jovens deficientes, uma exposição de trabalhos dos alunos das escolas acerca da Igualdade de Género, uma apresentação de trabalhos manuais realizados por mulheres e espaços de palestras. Estas palestras contaram com a presença da Dra. Manuela Marinho (representante da CIG) e a Dra. Virgínia Ferreira (Professora da Faculdade de Economia de Coimbra e Coordenadora do CES), entre outras.

A representar o projecto O Outro Sexo e a Saúde em Português estiveram presentes o Fernando Gomes e a Sofia Figueiredo.

terça-feira, 24 de março de 2009

Acesso das mulheres à tomada de decisão política

É na área da tomada de decisão que o crescimento da presença das mulheres se tem produzido a um ritmo mais lento. Nesta matéria, são fracos os progressos registados ao longo de 30 anos de democracia. Permanece um fosso entre o contributo das mulheres para o desenvolvimento do País e a possibilidade que lhes é dada de tomar parte das decisões que as afectam e que afectam toda a sociedade. Permanecem mecanismos que contribuem para a sua exclusão social e que impedem que a igualdade consagrada na lei possa ter os reflexos correspondentes na prática.
Em 1911 Carolina Beatriz Ângelo, médica, viúva e mãe votou nas eleições para a Assembleia Constituinte, invocando a sua qualidade de chefe de família. A lei foi posteriormente alterada, reconhecendo apenas o direito de voto aos homens.
Em 1931 foi reconhecido o direito de voto às mulheres diplomadas com cursos superiores ou secundários – aos homens continua a exigir-se apenas que saibam ler e escrever.
Em 1935 foram eleitas as primeiras 3 deputadas à Assembleia Nacional 2 procuradoras à Câmara Corporativa.
Em 1968 é reconhecida a igualdade de direitos políticos do homem e da mulher. Em relação às eleições locais, permanecem, contudo, as desigualdades, sendo apenas eleitores das Juntas de Freguesia os chefes de família.
Em 1974 são abolidas todas as restrições baseadas no sexo quanto à capacidade eleitoral dos cidadãos. No mesmo ano três diplomas abrem o acesso das mulheres, respectivamente, a todos os cargos da carreira administrativa local, à carreira diplomática e à magistratura.
A Constituição Portuguesa consigna o direito de todos os cidadãos a “tomar parte na vida política e na direcção dos assuntos públicos do país”. Por outro lado, estabelece que “A participação directa e activa dos homens e das mulheres na vida política constitui condição e instrumento fundamental de consolidação do sistema democrático, devendo a lei promover a igualdade no exercício dos direitos cívicos e políticos e a não discriminação em função do sexo no acesso a cargos políticos”.
Em 2006 a Lei da Paridade (Lei Orgânica n.º 3/2006, de 21 de Agosto, alterada pela Declaração 7/2006, de 4 de Outubro 2006) vem estabelecer que as listas para a Assembleia da República, para o Parlamento Europeu e para as autarquias locais são compostas de modo a assegurar a representação mínima de 33% de cada um dos sexos. Esta Lei significa uma enorme vitória para a Democracia Portuguesa e para os Direitos das Mulheres, ao reconhecer que a democracia só estará completa se for representada por homens e mulheres.

Fonte: CIG

sexta-feira, 20 de março de 2009

Conferência | Feminist Theory & Activism in a Global Perspective

Para celebrar 30 anos de publicações, a Feminist Review vai realizar uma conferência sobre o tema Feminist Theory & Activism in a Global Perspective, em Londres, no dia 29 de Setembro de 2009.

A entrada é gratuita.
+ informações em:
http://www.palgrave-journals.com/fr/FR_conference_Sept_09.pdf

quarta-feira, 4 de março de 2009

O Outro Sexo promove a igualdade de género



Diário As Beiras 13 de Fevereiro de 2009